À vontade...o prazer é nosso!

... Afinal, na vida só há espaços verdadeiros para cores, dores, amores...e muitos devaneios.































































domingo, 27 de março de 2011

Divagando


Outro dia comentei que gostava dessa beleza triste que notava em algumas coisas e pessoas. "Taí" algo que sempre me fascinou.
Gosto das tardes silenciosas, com céu avermelhado e o reflexo do peso do mundo caindo no horizonte.
Felicidade em demasia tira a inspiração das pessoas, as torna comuns demais, e a consequência é deixá-las sem graça, sem brilho.
Pior ainda são aquelas que não há como saber se são tristes ou felizes [às vezes me pego nessa situação] e isso é quase que lamentável.
Tenho medo [é...eu também tenho meus medos!] que os meus desejos se percam em meio a meus tantos devaneios [muitos constantemente imersos dentro de mim mesma], pois essa brevidade da vida da gente, nem sempre nos deixa perceber que não somos eternos. Se bem que eternidade seria completamente sem graça. Viver sabendo-se que tempo não é problema, que tudo poderia ser feito e desfeito; isso tiraria a beleza triste e fugaz que move a nossa vida.
Não posso dizer ao certo se é a vida, as pessoas, que trazem em si aquela tristeza sublime que as deixa mais interessantes, ou se essa beleza triste que tanto me fascina é mais um desvario dos meus olhos que espelham as loucuras da minha alma.

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