Aí me veio essa saudade
Do dia em que eu sabia ver
Que eu voava de verdade
E me bastava apenas ser.
Bastava ser passarinho
Passarinho que sabia voar
Que nunca fazia ninho
Já que nunca precisava voltar.
Em cada voo aventureiro
O desejo pelo incerto
E assim ia, de janeiro a janeiro.
Voando errado no voo certo
Até esquecer, quase que por inteiro
O gosto de céu, que eu tinha sempre tão perto.
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